que destino ou maldicao
manda em nos, meu coracao
um do outro assim perdidos
somos dois gritos calados
dois fados desencontrados
dois amantes desunidos
por ti sofro e vou morrendo,
nao te encontro nem te entendo,
a min odeio sem razao
coracao, quando te cansas
das nossas mortas esperancas
quando paras coracao
nesta luta esta agonia
canto e choro de alegria
sou feliz e desgracada
que sina a tua meu peito
que nunca estas satisfeito
que das tudo e nao tens nada
a gelada solidao
que tu me das coracao
nao e vida nem e morte
e lucidez, desatino
de ler no proprio destino
sem poder mudar-lhe a sorte