Minha garganta estranha quando nao te vejo
Me vem um desejo doido de gritar
Minha garganta arranha a tinta e os azulejos
Do teu quarto, da cozinha, da sala de estar
Minha garganta arranha a tinta e os azulejos
Do teu quarto, da cozinha, da sala de estar
Venho madrugada perturbar teu sono
Como um cao sem dono, me ponho a ladrar
Atravesso o travesseiro, te reviro pelo avesso
Tua cabeca enlouqueco, faco ela rodar
Atravesso o travesseiro, te reviro pelo avesso
Tua cabeca enlouqueco, faco ela rodar
Sei que nao sou santa, as vezes vou na cara dura
As vezes ajo com candura pra te conquistar
Mas nao sou beata, me criei na rua
E nao mudo minha postura so pra te agradar
Mas nao sou beata, me criei na rua
E nao mudo minha postura so pra te agradar
Vim parar nessa cidade por forca da circunstancia
Sou assim desde crianca, me criei meio sem lar
Aprendi a me virar sozinha
E se eu t te dando linha, e pra depois te... ah!
Aprendi a me virar sozinha
E se eu t te dando linha, e pra depois te abandonar
Aprendi a me virar sozinha
E se eu t te dando linha, e pra depois te abandonar
Aprendi a me virar sozinha
E se eu t te dando linha, e pra depois te abandonar
Minha garganta estranha, ah ahh ahhh...
Diz ai!
Aprendi a me virar sozinha
E se eu t te dando linha, e pra depois te abandonar
Aprendi a me virar sozinha
E se eu t te dando linha, e pra depois te abandonar ahh, ooh!